Iros inicia montagem da One 125 em Manaus

A Iros Motos anunciou que está montado sua motocicleta One 125 na Zona Franca de Manaus (AM). Com design projetado no Brasil, a One 125 está disponível em três versões – ES, ESD e EX.
A moto possui motor de quatro tempos, monocilíndrico, OHV, de 124 cm³, arrefecido a ar. É capaz de gerar potência de 9,8 cv a 7.500 rpm e torque máximo de 0,84 kgf.m a 7.000 rpm.
A One 125 ES, modelo mais popular, tem rodas dianteiras e traseiras aro 18” em aço e o sistema de freios dianteiro e traseiro a tambor com 130 mm de diâmetro.
A versão 125 ESD vem equipada com rodas dianteiras e traseiras em liga leve, sistema de freios dianteiro a disco com 265 mm de diâmetro e traseiro a tambor com 130 mm de diâmetro.
Já a 125 EX tem um visual mais arrojado com painel e farol carenados e integrados. As três versões da ONE 125 estão disponíveis nas cores prata, preta e vermelha. Preços sugeridos: R$ 4.535 (ES), R$ 4.790 (ESD) e R$ 5.090 (EX).

Nova Biz EX é diferente, mas cobra por isso

Rodas de liga leve, freio dianteiro a disco, novo farol e piscas dianteiros com refletores multifocais, injeção eletrônica de combustível, grafismos exclusivos e motor Flex. Não estamos falando de um modelo de grande porte, mas sim da nova Honda Biz 125 EX que, por R$ 6.590, oferece todos esses acessórios — as versões KS e ES custam R$ 5.297 e R$ 5.854, respectivamente.
Desde que foi lançada, em 2005, a Biz domina o segmento CUB e já superou a marca de 970 mil unidades comercializadas. Para ser ter ideia, só em 2011 a CUB da Honda já vendeu 101.247 unidades, sendo o quinto veículo mais vendido do País, atrás apenas de Honda CG 150, Honda CG 125, VW Gol e Fiat Uno, de acordo com a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).
E foi devido a todo esse sucesso que a Honda decidiu lançar, este ano, a Biz 125 EX, sucessora da Biz+. Modelo com aspecto esportivo, já que suas cores, grafismos e as rodas de liga leve em seis pontas o elevam a um nível mais exclusivo, mesmo que cobre R$ 736 a mais por isso. Na prática, essa diferença compensa? É isso que fomos verificar, assim que retiramos uma Biz 125 EX zero-quilômetro na Honda.
Flex
Uma novidade que faz da Biz uma boa opção para o dia a dia dos grandes centros é a adoção do sistema Flex. A tecnologia antes disponível apenas nas CG 150 Titan, CG 150 Fan e NXR 150 Bros veio dar mais dinamismo à Biz. Além de mais barato, o etanol (álcool) está alinhado com a estratégia do Governo de diversificar as matrizes energéticas e tem a vantagem de ser uma fonte de energia renovável e menos poluente quando comparado à gasolina.
Com o etanol, o modelo testado rodou mais de 40 km/litro, ou seja, a Biz oferece uma autonomia superior a 220 km, já que seu tanque tem capacidade para 5,5 litros. Fazendo uma comparação com o transporte público, uma pessoa que utiliza duas conduções diárias a R$ 2,90 cada, por exemplo, gasta R$ 116 mensais, considerando somente dias úteis. A bordo da Honda Biz, com o preço médio do litro de etanol a R$ 1,79 (na capital paulista), os mesmos R$ 116 gastos em álcool seriam suficientes para rodar 2.592 km no mês.
Modelo renovado 
O modelo 2011 da líder da categoria chegou às concessionárias totalmente renovado. Chassi e carenagem receberam alterações em cerca de 95% de seus componentes. Essas alterações deixaram a Biz mais ágil na cidade, o que é bom, já que sua proposta é totalmente urbana.
O chassi, do tipo monobloco, não transmite muita firmeza ao piloto. A Biz, até pelo seu porte, não é uma moto que encara buracos com tranquilidade. O piloto deve ter uma condução consciente, fugindo de obstáculos maiores.
Aliás, o conjunto de suspensões contribui muito para isso. Excessivamente macias, as suspensões dianteira telescópica, com 100 mm de curso, e traseira, com dois amortecedores de 86 mm de curso, não copiam as irregularidades do asfalto com perfeição.
A moto vai bem nos percursos urbanos, mas o condutor deve sempre se lembrar que está a bordo de um veículo frágil. Por outro lado, os freios agradaram. Mesmo sendo uma unidade zero-quilômetro, o disco dianteiro de 220 mm e o tambor traseiro de 130 mm pararam a Biz com eficiência e transmitem confiança sempre que exigidos.
Outro ponto positivo na nova Biz está no tamanho dos aros. O traseiro de 14” e o dianteiro de 17” em rodas de liga leve estão de acordo com a proposta e, se não permitem que o piloto abuse nas curvas, são mais eficientes que os acanhados aros usados nos scooters, de até 10”.
Design 
A Biz 125 2011 teve seu design reformulado. O escudo frontal ficou maior, a carenagem agora tem maior área pintada na cor na moto e o escapamento está todo preto. Na dianteira, o conjunto ótico é composto por novo farol e piscas dianteiros com refletores multifocais. Na traseira, os piscas não estão mais juntos com a lanterna, sendo localizados abaixo do conjunto. Essa nova alternativa da Honda para os piscas traseiros não agradou nossa equipe, mas esquecendo a questão estética, de fato estão mais funcionais.
O novo assento em dois níveis ficou mais plural, aceitando pilotos de todos os tamanhos. Para o garupa, o conforto foi reforçado pelas novas pedaleiras, agora fixadas ao chassi. Entretanto, a Biz perde muito fôlego ao levar um passageiro.
O novo painel de instrumentos traz hodômetro, marcador do nível de combustível e escala de utilização das marchas no velocímetro, além de luz de diagnóstico da injeção eletrônica.
Visando auxiliar o consumidor em relação ao funcionamento da tecnologia bicombustível, o painel traz ainda a luz “ALC”, que acenderá sempre que houver mais de 80% de etanol (álcool) no tanque e piscará em condições de temperatura ambiente abaixo de 15°C.
Quase o mesmo motor 
Com 124,9 cm³ e quatro marchas semi-automáticas, o propulsor OHC (Over Head Camshaft), quatro tempos, arrefecido a ar, só ganhou novos balancins roletados no cabeçote. Essa alteração deixou a moto mais eficiente e progressiva.
O engate das marchas é preciso e não deixa o piloto na mão nem nas maiores subidas — potência máxima é de 9,1 cv a 7.500 rpm e torque de 1,01 kgfm a 3.500 rpm, com ambos os combustíveis. O câmbio é semi-automático e rotativo, dispensando o acionamento manual da embreagem.
Um destaque negativo fica para o pedal de partida. A versão EX também tem partida elétrica, mas o pedal fica posicionado de forma conflitante com o pé direito do piloto. Basta fazer uma curva ou mesmo flexionar o pé, que o pedal incomoda, forçando o pé a ficar curvado para o lado.
Mercado CUB
A Biz, desde seu lançamento, domina o segmento CUB no Brasil. O espaço generoso que há sob o banco é um dos fatores que contribuem para isso, mas esse porta-objetos só apareceu no modelo 2011. Então qual seria o motivo? A Yamaha Crypton ficou fora do mercado por cinco anos, de 2005 a 2010.
Em 2011 a Crypton vendeu 11.615 unidades, de acordo com a Fenabrave, ou seja, quase dez vezes menos que a Biz. Mas em 2010 a CUB da Yamaha teve 18.368 unidades comercializadas durante todo o ano, o que mostra que neste ano a Crypton já vendeu mais de 60% do que foi comercializado durante todo o ano passado, sendo que ainda nem se encerrou o mês de junho.
Já a Dafra disponibiliza a Zig 100. Terceira mais vendida do segmento, a CUB da Dafra teve 3.555 unidades comercializadas em 2011, o que só comprova a força da Honda e, em especial, da Biz. E a quarta CUB mais vendida no País neste ano é a Win 110, da Kasinski. Foram 1.355 unidades vendidas, tudo segundo dados da Fenabrave.
Conclusão
Seja por limitação de outras fabricantes ou por méritos da Honda, a Biz é hoje a terceira moto mais vendida no Brasil. Sua ciclística se mostrou bem acertada, a economia de combustível impressiona e seu torque não deixa o piloto na mão na cidade. Por essas e outras a Biz continua soberana do segmento CUB.
E respondendo se vale a pena pagar mais R$ 736 para ter a versão EX em vez da ES, de acordo com nossa opinião, sim. A única diferença relevante de um modelo para o outro é o freio a disco dianteiro de 220 mm, o que já basta como ganho em segurança.
Ficha Técnica Motor OHC, monocilíndrico, 4 tempos, arrefecido a arCapacidade cúbica 124,9 cm³Potência máxima 9,1 cv a 7.500 rpmTorque máximo 1,01 kgf.m a 3.500 rpmCâmbio Semi-automático e rotativo de quatro marchasTransmissão final CorrenteAlimentação Injeção eletrônicaPartida ElétricaQuadro monoblocoSuspensãoDianteira Garfo telescópico com 100 mm de cursoTraseira Bichoque, com 85 mm de cursoFreioDianteiro DiscoTraseiro A tambor/ 110 mmPneuDianteiro 60/100 – 17M/C 33LTraseiro 80/100 – 14M/C 49LComprimento não disponívelLargura não disponívelAltura não disponívelDistância entre-eixos 1261mmDistância do solo 130Altura do assento 753 mmPeso a seco 103 kg Tanque de combustível 5,5 litrosCores Rosa metálico, verde metálico, vermelho e preto 
Preço sugerido R$ 6.590

Kawasaki Z750 ganha novas cores na linha 2011


A Kawasaki do Brasil anuncia a linha 2011 da esportiva Z750 com as novas cores Lime Green (verde), Ebony (preta) e Pearl Alpine White (branca). O modelo esportivo vem equipado com motor quatro cilindros de 748 cm³ com 106 cv de potência e torque de 8 kgfm a 8.300 rpm.
A transmissão é de seis velocidades e o sistema de freios conta com disco duplo na dianteira e disco simples na traseira. O peso da moto em ordem de marcha é de 226 kg.
A linha 2011 da Z750 chega às concessionárias da marca japonesa no país com preço sugerido de R$ 34.848 e na versão com freios ABS por R$ 38.281 (base grande SP e grande RJ, com frete incluso).