Surgem rumores de uma BMW K1600R

É sempre inevitável que, após o lançamento das grandes estradeiras K1600 GT e K1600 GTL, surgiriam rumores de que a BMW estaria planejando o desenvolvimento de mais máquinas baseadas no poderoso motor de seis cilindros. E agora os rumores estão funcionando a toda velocidade, pelo menos na internet.
O motor de seis cilindros foi apresentado pela primeira vez no modelo Naked Concept 6, por isso não é nenhuma surpresa que a tendência mais natural derivada da K1600 GTL seria uma versão “R”, decretando a aposentadoria da K1300R. Quando o Concept 6 foi exibido pela primeira vez, há dois anos, seu criador David Robb admitiu que gostaria de ver algo semelhante em produção, mas que não havia planos naquele momento.
No entanto, as motos conceito são feitas especificamente para provocar uma reação dos clientes em potencial, dando aos seus criadores um caminho sobre o futuro do modelo, sua viabilidade no mercado e se faz sentido que uma máquina poderá virar um modelo de série.
O motor seis cilindros pode ser adequado normalmente a uma moto naked que ostentaria seus cilindros mais abertamente do que a touring K1600, até mesmo porque o torque do motor tem que ter um acerto para proporcional a um modelo naked.
No entanto, como o novo motor seis cilindro é menos poderoso do que os mais velhos "K" de quatro cilindros (160 hp na K1600GT contra 173 hp na K1300R) ele vai precisar de uma boa calibração para vencer seu antecessor para fazer valer a pena o investimento em máquina de seis cilindros naked.
É claro que se houvesse uma K1600R então também faria sentido a criação de uma K1600S. Mas isso não deixaria espaço para o velho motor de quatro cilindros 1300cc.
Boatos à parte, as chances de que uma BMW naked parece fazer sentido mais para o ano de 2013, pelo menos. A marca alemã está com a faca e o queijo na mão em relação a novos projetos, por exemplo, uma scooter de 700cc e a o desenvolvimento de uma nova R1200GS para 2012, além de planos para voltar ao mercado de cruiser, deixado de lado sete anos atrás com o fim da R1200C. Agora é ficar na expectativa.

Kawasaki ER-6n, uma ótima opção para a cidade

O modelo naked da Kawasaki, a ER-6n, é uma ótima escolha para aqueles motociclistas que desejam uma moto fácil de pilotar, com uma tocada tranqüila, mas ao mesmo tempo com bom desempenho no uso urbano e em viagens. Seu motor compacto de dois cilindros é bem elástico e fácil de comandar, com uma performance bem amigável. Sem despejar muitos cavalos de potência, 72,1 para ser mais exato, essa motocicleta de 649 cilindradas é montada em Manaus (AM) e é a Naked da categoria mais em conta do país. O modelo 2011 pode ser seu por um preço R$ 26.660 na versão Standard e R$ 28.880 com ABS (frete incluso).
Seu motor bicilíndrico DOHC, refrigerado a água, com 8 válvulas e injeção eletrônica oferece uma resposta rápida e muito macia, especialmente nas baixas e médias rotações. A distribuição da potência é bem linear e foi ajustada para permitir uma maior confiança até para os pilotos mais iniciantes, que podem “enrolar o cabo” sem medo de perder o controle da máquina.
A soma da excelente resposta do motor em médias rotações, seu peso de apenas 174 kg a seco e a altura do assento (78,5 cm do solo) transformam essa motocicleta numa ótima companheira para a cidade. Por essas características e seu bom ângulo de esterço, a ER-6n é uma ótima opção para aqueles que estão entrando no mundo das motos “maiores”. Ao girar o manete do acelerador, uma sensação de leveza e força toma o piloto, que confiantemente sente vontade de “sentar a mão” e ver até onde essa moto pode levá-lo.
Além de fácil e gostosa de pilotar, ela é bem confortável. O chassi e seu motor formam um conjunto bem estreito, o que permite ao piloto manter os pés e joelhos bem próximos. A soma dessas características com a relação ideal entre o guidão, assento e pedaleiras resultaram em uma posição natural e confortável para a maioria dos pilotos.
Os dois discos dianteiros de 300 mm e o disco traseiro de 220 mm em formato de pétala garantem uma boa capacidade de frenagem ao modelo, ainda mais o equipado com ABS, que funciona perfeitamente em reações rápidas.
O painel de instrumentos tem design moderno, mas seu velocímetro analógico com conta giros digital dificulta um pouco a leitura do piloto. O contrário seria mais simples, já que com apenas uma olhada de relance o piloto já saberia a que velocidade está. O painel LCD Multifuncional conta com marcador de combustível, relógio e odômetro total e dois parciais.  
O conjunto ótico dianteiro é formado por dois faróis dispostos um sobre o outro de forma angulada, o que contribui para o visual arrojado da ER-6n. Na traseira, a fina lanterna com LED´s, a rabeta e o assento formam um desenho único e elegante.
Além de tudo isso, o novo modelo teve a vibração característica dos motores de dois cilindros reduzida, graças à de peças de borracha utilizadas – como os coxins, suportes do guidão e pedaleiras.
Para aqueles que têm a moto como principal meio de transporte, a ER-6n é uma ótima opção, principalmente por seu preço inferior em comparação às suas concorrentes. É um modelo que não oferece tanto desempenho, mas é uma ótima compra para quem visa economia de tempo e de dinheiro.
Ficha Técnica:
Motor: 4 tempos, 2 cilindros paralelos, refrigeração líquida
Cilindrada: 649 cc
Diâmetro x curso: 83,0 x 60,0 mm
Taxa de compressão: 11,3:1
Sistema de válvulas: DOHC, 8 válvulas
Potência máxima: 53 kW (72,1 CV) / 8.500 rpm
Torque máximo: 66 N•m (6,7 kgf•m) / 7.000 rpm
Sistema de combustível: Injeção eletrônica
Sistema de ignição: Bateria e bobina (ignição transistorizada)
Sistema de partida: Partida elétrica
Sistema de lubrificação: Lubrificação forçada (cárter úmido)
Transmissão: 6 velocidades
Sistema de acionamento: Corrente de transmissão
Sistema de embreagem: Multidisco, em banho de óleo
Tipo de quadro: Diamond em aço de alta elasticidade
Inclinação / Trail: 24,5° / 102 mm
Suspensão dianteira: Garfo telescópico de 41 mm
Suspensão traseira: Monoamortecedor com pré-carga da mola ajustável
Curso da suspensão dianteira: 120 mm
Curso da suspensão traseira: 125 mm
Pneu dianteiro: 120/70ZR17M/C (58W)
Pneu traseiro: 160/60ZR17M/C (69W)
Freio dianteiro: Disco duplo de 300 mm em forma de pétala, pinça com pistão duplo
Freio traseiro: Disco simples de 220 mm em forma de pétala, pinça com pistão simples
Ângulo de direção (esq. / dir.): 35° / 35°
Dimensões C x L x A: 2.100 mm x 760 mm x 1.100 mm
Distância entre eixos: 1.405 mm
Distância do solo: 140 mm
Altura do assento: 785 mm
Capacidade do tanque: 15,5 litros
Peso em ordem de marcha: 200 kg
Cores: Pearl Blazing Orange, Ebony, Pearl Stardust White
Preço: R$ 26.660 na versão Standard e R$ 28.880 com ABS (frete incluso).

Triumph entra no mercado Indiano de motos

A Triumph está caminhando para o Mercado Indiano em 2012 numa tentativa de explorar a demanda de motocicletas de alta qualidade no mercado emergente e espalhar a marca britânica pelo globo.
Seguindo as grandes Harley-Davidson, BMW Motorrad e Ducati se aventurando na Índia, a Triumph espera colocar no mercado seis ou oito de seus vinte modelos disponíveis.
“A Índia é um importante mercado de motos e a Triumph avaliou-o cuidadosamente antes de decidir entrar em cena. Nós vemos isso como um próximo passo em nosso modelo de negócio Global”, disse Nick Bloor, chefe executivo da Triumph.
No último ano, 9,02 milhões de motos foram vendidas na Índia, mas 42% deste número representam motocicletas com até 125cc. A mudança para este mercado pode dar sugestões de que a Triumph está considerando entrar no segmento de motocicletas menores.
A Triumph tem atualmente duas fábricas em Hincley e mais três em Chonburi, na Tailândia, que produzem aproximadamente 50 mil motocicletas por ano, vendidas em 35 países. Movendo-se para este mercado, poderão igualmente estudar a possibilidade de montar suas motos na Índia. Triumph será a segunda fabricante britânica que apareceu no mercado, juntando-se a Royal Enfield.

Iros inicia montagem da One 125 em Manaus

A Iros Motos anunciou que está montado sua motocicleta One 125 na Zona Franca de Manaus (AM). Com design projetado no Brasil, a One 125 está disponível em três versões – ES, ESD e EX.
A moto possui motor de quatro tempos, monocilíndrico, OHV, de 124 cm³, arrefecido a ar. É capaz de gerar potência de 9,8 cv a 7.500 rpm e torque máximo de 0,84 kgf.m a 7.000 rpm.
A One 125 ES, modelo mais popular, tem rodas dianteiras e traseiras aro 18” em aço e o sistema de freios dianteiro e traseiro a tambor com 130 mm de diâmetro.
A versão 125 ESD vem equipada com rodas dianteiras e traseiras em liga leve, sistema de freios dianteiro a disco com 265 mm de diâmetro e traseiro a tambor com 130 mm de diâmetro.
Já a 125 EX tem um visual mais arrojado com painel e farol carenados e integrados. As três versões da ONE 125 estão disponíveis nas cores prata, preta e vermelha. Preços sugeridos: R$ 4.535 (ES), R$ 4.790 (ESD) e R$ 5.090 (EX).

Nova Biz EX é diferente, mas cobra por isso

Rodas de liga leve, freio dianteiro a disco, novo farol e piscas dianteiros com refletores multifocais, injeção eletrônica de combustível, grafismos exclusivos e motor Flex. Não estamos falando de um modelo de grande porte, mas sim da nova Honda Biz 125 EX que, por R$ 6.590, oferece todos esses acessórios — as versões KS e ES custam R$ 5.297 e R$ 5.854, respectivamente.
Desde que foi lançada, em 2005, a Biz domina o segmento CUB e já superou a marca de 970 mil unidades comercializadas. Para ser ter ideia, só em 2011 a CUB da Honda já vendeu 101.247 unidades, sendo o quinto veículo mais vendido do País, atrás apenas de Honda CG 150, Honda CG 125, VW Gol e Fiat Uno, de acordo com a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).
E foi devido a todo esse sucesso que a Honda decidiu lançar, este ano, a Biz 125 EX, sucessora da Biz+. Modelo com aspecto esportivo, já que suas cores, grafismos e as rodas de liga leve em seis pontas o elevam a um nível mais exclusivo, mesmo que cobre R$ 736 a mais por isso. Na prática, essa diferença compensa? É isso que fomos verificar, assim que retiramos uma Biz 125 EX zero-quilômetro na Honda.
Flex
Uma novidade que faz da Biz uma boa opção para o dia a dia dos grandes centros é a adoção do sistema Flex. A tecnologia antes disponível apenas nas CG 150 Titan, CG 150 Fan e NXR 150 Bros veio dar mais dinamismo à Biz. Além de mais barato, o etanol (álcool) está alinhado com a estratégia do Governo de diversificar as matrizes energéticas e tem a vantagem de ser uma fonte de energia renovável e menos poluente quando comparado à gasolina.
Com o etanol, o modelo testado rodou mais de 40 km/litro, ou seja, a Biz oferece uma autonomia superior a 220 km, já que seu tanque tem capacidade para 5,5 litros. Fazendo uma comparação com o transporte público, uma pessoa que utiliza duas conduções diárias a R$ 2,90 cada, por exemplo, gasta R$ 116 mensais, considerando somente dias úteis. A bordo da Honda Biz, com o preço médio do litro de etanol a R$ 1,79 (na capital paulista), os mesmos R$ 116 gastos em álcool seriam suficientes para rodar 2.592 km no mês.
Modelo renovado 
O modelo 2011 da líder da categoria chegou às concessionárias totalmente renovado. Chassi e carenagem receberam alterações em cerca de 95% de seus componentes. Essas alterações deixaram a Biz mais ágil na cidade, o que é bom, já que sua proposta é totalmente urbana.
O chassi, do tipo monobloco, não transmite muita firmeza ao piloto. A Biz, até pelo seu porte, não é uma moto que encara buracos com tranquilidade. O piloto deve ter uma condução consciente, fugindo de obstáculos maiores.
Aliás, o conjunto de suspensões contribui muito para isso. Excessivamente macias, as suspensões dianteira telescópica, com 100 mm de curso, e traseira, com dois amortecedores de 86 mm de curso, não copiam as irregularidades do asfalto com perfeição.
A moto vai bem nos percursos urbanos, mas o condutor deve sempre se lembrar que está a bordo de um veículo frágil. Por outro lado, os freios agradaram. Mesmo sendo uma unidade zero-quilômetro, o disco dianteiro de 220 mm e o tambor traseiro de 130 mm pararam a Biz com eficiência e transmitem confiança sempre que exigidos.
Outro ponto positivo na nova Biz está no tamanho dos aros. O traseiro de 14” e o dianteiro de 17” em rodas de liga leve estão de acordo com a proposta e, se não permitem que o piloto abuse nas curvas, são mais eficientes que os acanhados aros usados nos scooters, de até 10”.
Design 
A Biz 125 2011 teve seu design reformulado. O escudo frontal ficou maior, a carenagem agora tem maior área pintada na cor na moto e o escapamento está todo preto. Na dianteira, o conjunto ótico é composto por novo farol e piscas dianteiros com refletores multifocais. Na traseira, os piscas não estão mais juntos com a lanterna, sendo localizados abaixo do conjunto. Essa nova alternativa da Honda para os piscas traseiros não agradou nossa equipe, mas esquecendo a questão estética, de fato estão mais funcionais.
O novo assento em dois níveis ficou mais plural, aceitando pilotos de todos os tamanhos. Para o garupa, o conforto foi reforçado pelas novas pedaleiras, agora fixadas ao chassi. Entretanto, a Biz perde muito fôlego ao levar um passageiro.
O novo painel de instrumentos traz hodômetro, marcador do nível de combustível e escala de utilização das marchas no velocímetro, além de luz de diagnóstico da injeção eletrônica.
Visando auxiliar o consumidor em relação ao funcionamento da tecnologia bicombustível, o painel traz ainda a luz “ALC”, que acenderá sempre que houver mais de 80% de etanol (álcool) no tanque e piscará em condições de temperatura ambiente abaixo de 15°C.
Quase o mesmo motor 
Com 124,9 cm³ e quatro marchas semi-automáticas, o propulsor OHC (Over Head Camshaft), quatro tempos, arrefecido a ar, só ganhou novos balancins roletados no cabeçote. Essa alteração deixou a moto mais eficiente e progressiva.
O engate das marchas é preciso e não deixa o piloto na mão nem nas maiores subidas — potência máxima é de 9,1 cv a 7.500 rpm e torque de 1,01 kgfm a 3.500 rpm, com ambos os combustíveis. O câmbio é semi-automático e rotativo, dispensando o acionamento manual da embreagem.
Um destaque negativo fica para o pedal de partida. A versão EX também tem partida elétrica, mas o pedal fica posicionado de forma conflitante com o pé direito do piloto. Basta fazer uma curva ou mesmo flexionar o pé, que o pedal incomoda, forçando o pé a ficar curvado para o lado.
Mercado CUB
A Biz, desde seu lançamento, domina o segmento CUB no Brasil. O espaço generoso que há sob o banco é um dos fatores que contribuem para isso, mas esse porta-objetos só apareceu no modelo 2011. Então qual seria o motivo? A Yamaha Crypton ficou fora do mercado por cinco anos, de 2005 a 2010.
Em 2011 a Crypton vendeu 11.615 unidades, de acordo com a Fenabrave, ou seja, quase dez vezes menos que a Biz. Mas em 2010 a CUB da Yamaha teve 18.368 unidades comercializadas durante todo o ano, o que mostra que neste ano a Crypton já vendeu mais de 60% do que foi comercializado durante todo o ano passado, sendo que ainda nem se encerrou o mês de junho.
Já a Dafra disponibiliza a Zig 100. Terceira mais vendida do segmento, a CUB da Dafra teve 3.555 unidades comercializadas em 2011, o que só comprova a força da Honda e, em especial, da Biz. E a quarta CUB mais vendida no País neste ano é a Win 110, da Kasinski. Foram 1.355 unidades vendidas, tudo segundo dados da Fenabrave.
Conclusão
Seja por limitação de outras fabricantes ou por méritos da Honda, a Biz é hoje a terceira moto mais vendida no Brasil. Sua ciclística se mostrou bem acertada, a economia de combustível impressiona e seu torque não deixa o piloto na mão na cidade. Por essas e outras a Biz continua soberana do segmento CUB.
E respondendo se vale a pena pagar mais R$ 736 para ter a versão EX em vez da ES, de acordo com nossa opinião, sim. A única diferença relevante de um modelo para o outro é o freio a disco dianteiro de 220 mm, o que já basta como ganho em segurança.
Ficha Técnica Motor OHC, monocilíndrico, 4 tempos, arrefecido a arCapacidade cúbica 124,9 cm³Potência máxima 9,1 cv a 7.500 rpmTorque máximo 1,01 kgf.m a 3.500 rpmCâmbio Semi-automático e rotativo de quatro marchasTransmissão final CorrenteAlimentação Injeção eletrônicaPartida ElétricaQuadro monoblocoSuspensãoDianteira Garfo telescópico com 100 mm de cursoTraseira Bichoque, com 85 mm de cursoFreioDianteiro DiscoTraseiro A tambor/ 110 mmPneuDianteiro 60/100 – 17M/C 33LTraseiro 80/100 – 14M/C 49LComprimento não disponívelLargura não disponívelAltura não disponívelDistância entre-eixos 1261mmDistância do solo 130Altura do assento 753 mmPeso a seco 103 kg Tanque de combustível 5,5 litrosCores Rosa metálico, verde metálico, vermelho e preto 
Preço sugerido R$ 6.590